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segunda-feira, abril 12, 2010

Pedras da Vida.




...há situações que constituem nossa prova aflitiva e áspera, mas redentora e santificante.
Perdoemos as pedras da vida pelo ouro de experiência e de luz que nos oferecem.
E, sobretudo, armemo-nos de coragem para o trabalho, porque é na dor do presente que corrigimos as lutas de ontem, acendendo abençoada luz para o nosso grande porvir.”
BEZERRA DE MENEZES

quarta-feira, abril 07, 2010

Convite!






Em O Livro dos Espíritos, no capítulo VI – Da Lei da destruição - questão 731 Kardec pergunta: “por que, ao lado dos meios de conservação, colocou a Natureza os agentes de destruição?” Como resposta, obteve:” É o remédio ao lado do mal. Já dissemos: para manter o equilíbrio e servir de contrapeso.”

A resposta nos permite refletir que se tratarmos da enfermidade, não necessitarmos do remédio. Fascinados pela Encarnação, mergulhamos e esquecemos por total distração, da nossa realidade.

Realizamos sonhos acalentados, alcançamos projeções, promoções, experimentamos prazeres diversos e nos desligamos... Seguimos sem a devida gratidão para com o Planeta que nos acolhe há tanto tempo, sem a devida atenção para com os nossos atos, que sempre refletirão sobre nós mesmos.

E em decorrência de tamanha imaturidade, A Natureza, manifestação da vida, nos convida ante os flagelos, a retomada do caminho, a revisão dos atos, o zelo pelo que recebemos a título de empréstimo.

Requer exercício da vontade, o pensar na vida como oportunidade de aprendizado, como convite a superação, como um servir constante...

Tão logo alcancemos o desenvolvimento intelectual e moral, permitiremos o equilíbrio, não mais sendo necessárias as lágrimas dolorosas que ainda rolam... .

domingo, abril 04, 2010

Nicolas Camille Flammarion

Nicolas Camille Flammarion nasceu na cidade de Montigny-le-Roi, França aos 26 de fevereiro de 1842 e desencarnou em Juvissy, França aos 4 de junho de 1925.
Camille Flammarion, como era conhecido, foi um astrônomo do século XIX e suas obras, que foram escritas a partir 1862 quando então trabalhava no observatório de Paris sob orientação de Leverrier tiveram grande contribuição para a ciência e a doutrina espírita. Demonstrou desde muito cedo sinais de prodígio, fato muito comum aos espíritos missionários: aos quatro anos de idade ele já sabia ler e escrever, aos cinco já dominava os princípios de gramática e aritmética e tornou-se o primeiro aluno da escola em que estudava.
Com o intuito de seguir carreira religiosa puseram-no a aprender latim com um vigário, onde ele conheceu a oratória e o Novo Testamento e nesse ambiente também aprendeu com o padre Mirbel a beleza da ciência e Astronomia. Em suas aulas de religião aprendeu sobre a importância da “salvação da alma” e seus mestres ensinavam que de nada valia se conquistar o universo perdendo-se a alma.
Teve junto a sua família uma vida muito dura, seu pai entregou todos os seus bens aos credores passando a viver com poucos recursos. Trabalhou como aprendiz de gravador e com todas as dificuldades dedicou-se com afinco aos seus estudos, principalmente a matemática, a língua inglesa e ao latim, pois queria obter o bacharelado. Aos 16 anos tornou-se presidente da Academia e nessa época escreveu a obra “Cosmogonia Universal”.

Seus livros eram publicados com a ajuda de seu irmão, grande amigo que se tornou o seu livreiro. Numa missa dominical, teve um súbito e providencial mal-estar e foi visitado pelo doutor Edouvard Fornié, que encontrou na cabeceira de seu leito um manuscrito do livro “Cosmologia Universal” e após ver a obra impressionou-se o colocando como aluno no Observatório de Paris, do qual era diretor Leverrier. Lá sofreu muito com as impertinências e perseguições desse diretor que não admitia um jovem acompanhá-lo com tanta sapiência aos estudos de ordem transcendental.
Deixou o Observatório no ano de 1862, nesse mesmo ano publicou a obra “Pluralidade dos Mundos Habitados”, atraindo a atenção do mundo científico. Publicou no ano de 1870 um tratado sobre a rotação dos corpos celestes, onde defendeu que o movimento dos planetas era uma aplicação da gravidade às suas densidades respectivas. Recebeu da Academia Francesa, em 1880, pela obra “Astronomia Popular” o prêmio Montyon.
Tornou-se espírita e grande amigo de Allan Kardec, foi o orador que proferiu as últimas palavras à beira do túmulo do codificador do Espiritismo, denominando-o em seu discurso como “o bom senso encarnado”.
Suas obras giram em torno do postulado espírita da pluralidade dos mundos habitados e são elas: "Os Mundos Imaginários e os Mundos Reais", "As Maravilhas Celestes", "Deus na Natureza", "Contemplações Científicas", "Estudos e Leitura sobre Astronomia", "Atmosfera", "Astronomia Popular", "Descrição Geral do Céu", "O Mundo antes da Criação do Homem", "Os Cometas", "As Casas Mal- Assombradas", "Narrações do Infinito", "Sonhos Estelares", "Urânia", "Estela", "O Desconhecido", "A Morte e seus Mistérios", "Problemas Psíquicos", "O Fim do Mundo" e outras.
Camille foi um dos baluartes da Doutrina Espírita, tendo sido constatado em uma certa ocasião, através do médium Chico Xavier, que o mesmo fora reencarnação do astrônomo Galileu Galilei.




Apesar de tuas boas disposições,
surgem momentos em que  estranhos estados
d’alma assomam, perturbando-te a lucidez
e o  entusiasmo.

Esses constituem desafios graves,
que podem levar a imprevisíveis
resultados negativos.

Surgem como depressão ou desinteresse,
que deflui de uma  observação infeliz,
ou de uma palavra azeda, ou de uma discussão
desgastante…

Há ocasiões em que se manifestam
como nuvem obnubiladora do discernimento,
insistente, que termina por gerar indisposição
íntima, quando não leva a distonias
e agressividade mais contundente.

Além dos fatores normais sociopsicológicos
do relacionamento   ou da emoção, originam-se
na interferência psíquica de desencarnados
que se comprazem em inquietar, inspirando desespero
e  conduzindo a estados afligentes…

Vivemos em quase permanente intercâmbio psíquico
uns com  os outros, no corpo físico e fora dele.

Mentes disparam dardos contra outras,
atingindo o alvo com  pontaria segura
e estabelecendo telefonia de comunicação perturbadora.

Interrompe as telepatias deprimentes,
sobrepondo a tua vontade   e corrigindo
a sintonia psíquica.

Sai um pouco e respira ar puro.
Pelo Espírito Joanna de Ângelis
 Divaldo Pereira Franco
 - Episódios Diários -

quinta-feira, abril 01, 2010

Resguarda-te em Paz
Autor: Joanna de Ângelis (espírito) / psicografia de Divaldo Franco

"Não te permeies com os fluidos deletérios dos enfermos psíquicos, ingratos e perniciosos, que vivem contigo e te buscam perturbar.
Tem-nos na conta em que se encontram e exercita paciência para com eles.
Não te aflijas face às acusações insensatas e despeitadas que outros te fazem, ante a impossibilidade de alcançarem-te e caminharem ao teu lado.
A tua vitória não pode ser perturbada pelas insignificâncias do caminho.
Não revides as agressões mentais com que investem contra ti.
Permanece em calma e amortece o dardo que dispararam, fazendo-o desagregar-se ao atingir o algodão da tua sensibilidade.
Não reivindiques compreensão nunca.
Quem alcança as alturas vê melhor e tem o dever de desculpar aqueles que ainda estão no vale em sombras.
A tua paz é de relevância, e para mantê-la investe os teus valores mais altos.
Paz é conquista interior.
Paz é iluminação interna.
Paz é presença divina no indivíduo.
Resguarda-te, pois, em paz e deixa o tempo transcorrer, porquanto ele conseguirá fazer amanhã o que hoje te parece impossível conseguir.
Jesus, na montanha das Bem-aventuranças, ou no Getsémani, ou no Gólgota, manteve a mesma paz, em razão da certeza de saber que Deus estava com Ele, e, por conseqüência, Ele estava com Deus.
Paz é Deus na mente e no coração
 
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