Pages

segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Gentileza

Gentileza gera gentileza, gostamos de ouvir...
Difícil, por certo, é realizarmos  a mesma em nossa vida de relação, em qualquer circunstância.
Estabelecemos que ser gentil tem dia, lugar e hora. Ao penssarmos dessa forma, somos gentis quando é possível ser...
Podemos, então, concluir que não entendemos o sentido da palavra gentileza.
Somos gentis quando a situação favorece o desarmamento emocional. Caso contrário, afirmamos: não dá para ser gentil agora.
Penso que não compreendemos  o sentido da palavra. Se interpretássemos que gentileza traduz amabilidade, acredito que  revisaríamos o nosso comportamento.
Quando agimos em palavras, atos e pensamentos, sempre endereçamos uma mensagem que será capitada, no mínimo, por um interlocutor.
Que tipo de mensagem enviamos quando afirmamos  não ser possível   sermos gentis?
Por certo, não estamos preocupados com a qualidade da mensagem e sim, exclusivamente, com a defesa de certo ponto de vista; de nossa integridade física ou emocional que supostamente está ameaçada.
Diante de tal assertiva, sinto que gentileza requer exercício diário, ininterrupto.  É, portanto, um processo que requer observação, acompanhamento e avaliação...
Somos herdeiros de Deus na criação. Reside, em nós,  todas as faculdades que   permitem a identificação: Criaturas do Criador!
Estamos matriculados na escola da vida, realizemos nossos exercícios com afinco. Sejamos firmes em nosso propósito, sem que deixemos de ser amáveis em nossas ações.
A qualidade da mensagem é fundamental para a mudança de hábitos.
Gentileza gera gentileza!

domingo, fevereiro 27, 2011

É questão de fé.

Quando estamos diante de um problema, de difícil solução, é comum pensarmos que somos desfavorecidos da sorte. Envolvidos desejamos a solução imediata sem, por vezes, pensarmos nos meios adequados...
Culpamos a vida, as pessoas, a falta de sorte e Deus.
Crescemos e não aprendemos que problema é  convite que a vida nos faz para procedermos a auto-avaliação.
Avaliação da confiança que depositamos em Deus; em nossa capacidade de superação; em nossa disposição...
Nunca estamos sozinhos, isto é certo. Deus em toda e qualquer circunstância  favorece-nos a marcha, mesmo que não percebamos.
Certos de que não estamos deixados, esquecidos, à margem, tenhamos fé. A fé que encoraja, que reanima e  permite realizar.
A fé requer exercício, esforço pessoal. De característica intransferível, somente cada um de nós, na sua individualidade, pode exercitá-la.
Desta forma, quando estivermos certos de que estamos acorrentados a um certo problema, lembremo-nos de que  possuímos os meios de solucioná-lo.  A fé em Deus.
A fé exige ação, pertinácia, alinhamento de propósito.  Então, comecemos agora a alteração do panorama  que  registramos em nossa mente.
A solução virá, por certo, tão logo consigamos realizar a fé.

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

Arrependimento

Penso na  função do arrependimento em nossa vida.
Não raro ouço pessoas afirmando:“ não  me arrependo de nada que fiz ou faço”.
Outras, assim como eu, experimentam o arrependimento. Em decorrência de nossa imaturidade, da falta de tato, agimos sem a devida reflexão e obtemos por conseqüência, a certeza de que ferimos alguém, magoamos ao dizer o que não deveria ser dito ou calamos na hora que deveríamos afirmar a  nossa amizade...
A consciência do erro não basta, embora seja a demonstração clara de que estamos crescendo.  É necessário partimos para a reabilitação.
Tarefa difícil!  A tendência é o desalento, o arrependimento  que nos leva ao  remorso que consome.
Afirma Joanna de Ângelis, espírito, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco: “... o arrependimento tem somente a função de conscientizar-te do mal feito...” Assim como não devemos insistir no propósito que sabemos ser prejudicial ao outro e a nós mesmos, não podemos agasalhar o arrependimento que consome.
Precisamos de início, do perdão em nós. A seguir, de coragem para iniciarmos uma nova tarefa de reequilíbrio pessoal, diminuindo e reparando os prejuízos que causamos ao outro.

Desabafo I

Estou preocupada com o que tenho constatado ao atender as  jovens gestantes.  Não  é o fato da gravidez que me preocupa, é a falta de energia que permite que cada uma, a seu modo, deixe visível a falta de  desejo de  viver.
Costumo afirmar que   algumas pessoas  sofrem de  depressão e nem percebem, estão acostumadas...
Algumas muito jovens, outras, nem tanto, todas com algo em comum:  a gravidez. Não importa  ser a primeira ou a quinta, o desânimo impera.
A maioria é sozinha, o pai do filho mudou de idéia, alguns pais nem sequer tiveram idéia de compartilhar o momento.
Pouquíssimas trabalham, mas o que percebem mensalmente não supre as necessidades de sobrevivência da prole, que de um modo geral, é composta de muitos filhos.
Ao estabelecermos, no decorrer dos atendimentos, um vínculo de respeito que tem cheiro de afeto, ouço as falas, que sem medo, sem pudor, traduzem uma absoluta baixa auto-estima.
Que angústia, que sensação de impotência ao constatar como parcos são os recursos que poderiam contribuir para a reconstrução de cada uma.
Não penso tão somente em recurso financeiro, sobretudo, saliento a falta de recurso humano.
Falta gente que goste de lidar com gente.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

É Carência?

Ultimamente, com freqüência, muitas pessoas chegam afirmando que encontraram a pessoa de sua vida. Bastou um olhar, um encontro amoroso,  um final de semana...
O coração está disparado, a presença é insubstituível, os planos são muitos   e os projetos, todos realizáveis...
Em alguns casos, os amigos são esquecidos porque  existe a exigência do não compartilhamento. Também faz parte o ciúme, aliás, visto como prova de amor.
Com o passar do tempo, alguns, bens raros, conseguem amadurecer e   descobrem que podem caminhar  por outro caminho e juntos permanecem.
A grande  maioria, porém,   não suporta a realidade e  também  não consegue viver na ficção. O resultado  é  o fim da  relação, quase sempre  com muita  mágoa.
É tarefa difícil contribuir para a constatação de que a mágoa é o resultado da  fantasia que foi criada um sobre o outro.
Culpamos o outro por não atender ou entender o que desejamos; por não corresponder às nossas expectativas;  por promover a frustração em nossa vida.
Na verdade, culpa nenhuma tem o outro. Somos nós que realizamos as escolhas, abrimos a porta, deixamos entrar.
Quando estamos carentes qualquer aceno impressiona... Impressionados nos tornamos vítimas de nossas  projeções  e , em decorrência,   vítimas fáceis de nós mesmos.
É importante saber  que carência tem cura.   

 
Copyright 2009 Caminho de Mim. Powered by Blogger
Blogger Templates created by Deluxe Templates
Wordpress by Wpthemescreator
Blogger Showcase