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quinta-feira, dezembro 30, 2010

Considerações sobre Educação...

 
A temática Educação sempre esteve presente, em todas as Constituições brasileiras, permitindo-nos identificar, por certo,  a ideologia correspondente a cada época.
Superficiais  considerações podemos traçar: A começar  pela de 1824, conhecida como  Constituição Imperial que estabeleceu a gratuidade da instrução primária para todos os cidadãos  e  previu a criação de colégios e universidades.
A Constituição Republicana de 1891: preocupou-se em estabelecer  a  competência legislativa.  A Constituição de 1934 estabeleceu as diretrizes da educação nacional,  determinando ser a Educação  - Direito de Todos.
Em 1937  a Carta Magna  retrocedeu, vinculando  a Educação a valores cívicos e  econômicos, cabendo  à Constituição de 1946 a retomada dos princípios norteadores constantes nas Constituições de 1891 e 1934 : “ Educação Direito  de Todos”.
A Magna Carta de 1967 permanece fiel a estrutura organizacional da educação  nacional, que não foi alterada pela  Constituição de  1969.
A Constituição  de 1988  identifica o caráter  democrático da temática em tela e,  em seu artigo 6º,  afirma ser a Educação um Direito Social, dever do Estado e da Família.    
Podemos afirmar, ante a constatação constitucional, que   povo brasileiro , por intermédio de seus representantes, reconhece a  Educação como matéria  relevante em nosso Ordenamento Jurídico.
Permitimo-nos observar, no entanto, que não  compreendemos o alcance da terminologia Educação, em decorrência de   pouco refletirmos  em seu amplo aspecto.
Razão pela qual, distanciamo-nos dos verdadeiros valores da vida  e acreditamos que  homem   educado, é exclusivamente,  aquele de boa escolaridade .  Por certo, estamos enganados.
Supomos, ainda,  que educado é o  homem bem sucedido; aquele que é ajustado às  convenções sociais, sabe comportar-se à mesa, por exemplo.
Diariamente, constatamos  a falta de educação nas relações humanas. A indiferença   que  dá  ensejo   à morte da esperança; a  falta de solidariedade que  identifica  a ausência de cooperação,  necessária  à vida.
Quando  o homem compreende o sentido  pleno da palavra é porque  já  vivencia a Educação,  desempenhando o papel   de grande seriedade, que lhe cabe  no processo evolutivo,  aprendendo  sempre   e  é  consciente  de que  para alguém, seus atos, servirão de referência.
Educado é o homem que reconhece  as  suas  limitações e persevera para vencê-las, certo de que é agente de mudança na Escola da Vida.

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