Existem pessoas que acreditam que foram contratadas pela vida para realizar o papel de Censor. Realizam, em decorrência, a censura por onde passam e, não satisfeitas, acumulam o cargo de julgadoras, condenando sempre aquelas que, simplesmente humanas, realizam o que podem e como podem...
Gravemente doentes, essas pessoas são aplaudidas pelos seus pares e rotuladas de sinceras, porque sabem identificar e apontar o que está errado em um evento; quem é antipático; quem é falso ou oportunista; quem finge ser feliz ; quem merece ou não merece , etc.
Essas pessoas levam tão a sério o papel desempenhado, que perdem a oportunidade de viver a vida delas, próprias.
Viver a nossa própria vida é tarefa difícil. Quando dedicamos as nossas horas a prestarmos atenção em perceber a nós mesmos, em todas as situações,incluindo as relações familiares, sociais, de trabalho... verificamos que precisamos de muito esforço, muito mesmo, para não desistirmos de interagir, nas diversas situações da vida.
O censor não percebe o mal que faz a si próprio. Paralisado, emocionalmente, segue engessado em seus conceitos e perde momentos preciosos... Todas essas pessoas muito poderiam produzir, contribuindo para um melhor resultado nas empreitadas da vida...
Desperdiçam, no entanto, suas preciosas horas, nas críticas negativas, nos comentários vazios na identificação das dificuldades alheias...
Convidados ao trabalho voluntário, por exemplo, de cunho filantrópico, desistem cheios de razões... não conseguem trabalhar pela causa nobre, trabalham, quando podem, pela casa ou por alguém. Resultado: rapidamente desistem decepcionadas, frustradas...
Em conseqüência, todos perdemos, porque deixamos de integrar equipes solidárias, vibrando harmoniosamente em sintonia com o universo.
1 comentários:
Sempre me fazendo refletir... bjs meus
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