O sintoma de egoísmo pode ser identificado facilmente pelos os outros. Pela pessoa que experimenta tal manifestação é quase que impossível.
Consultando o dicionário, encontramos por definição: “é a qualidade do Egoísta, aquele que põe seus interesses, acima do interesse alheio”.
Que complexo!!!
Encontramos definições as quais só nos é possível compreendê-las, quando experimentamos, em nós, o resultado.
No caso do egoísmo,sinto dessa forma. Ser apontado de egoísta, por certo, soa como uma agressão, uma provocação... Reunimos todos os argumentos, todas as justificativas e interrogamos aos mais próximos. Por fim, formamos time e desmentimos a afirmativa.
Seguimos, então, aliviados...
É lamentável a nossa atitude. Perdemos boas oportunidades de realização ao lado de alguém: ferimos, magoamos, deixamos...
Como qualquer manifestação humana, o egoísmos é fruto do estado evolutivo em que nos encontramos. A manifestação egoísta é produto, não surge de repente.
Ao entendermos por defeito, a queremos longe de nós. Se olhássemos como característica de um ser inacabado, em construção, por certo realizaríamos os ajustes necessários.
Nascemos e crescemos perseguindo a perfeição, idealizando modelos tão distantes de nossas possibilidades... Por consequência, seguimos vitimados.
Tomados de autopiedade, supervalorizamos o que é temporariamente nosso e exigimos reconhecimento, apreço e devoção; sobretudo de quem está bem próximo.
Motivados pelo egoísmo, não percebemos que cobramos aquilo que não doamos. Que exigimos atenção, zelo, presença e somos distantes, ausentes, indiferentes...
O egoísmo apresenta sintoma que exige medicação eficaz.
Assim sendo, quando alguém apontar em nós, alguma manifestação egoísta, observemos o nosso proceder...
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