Ouvi um lenda que achei
interessante: “Certa vez uma Deusa percebendo que o homem viva em
busca da “verdade”
determinou que em forma de um imenso espelho esta viesse
para Terra.
No transporte houve um acidente
e o grande espelho, ao entrar em
contado com a Terra,
despedaçou-se, seus
incontáveis pedaços foram espalhados por toda parte. Cada habitante pode ter em mãos um pedaço, parte da verdade.”
O que fazer com
parte da verdade nas mãos?
Acredito que decidimos transformar o pedaço em inteiro.
Dessa forma, sempre que
estamos com a “nossa
verdade”, somos cegos, surdos, indiferentes a qualquer outra forma de interpretação do fato.
Por tal razão é que quando temos certeza, somos acometidos de
cegueira e de total incapacidade de
pensar? É pode ser...
Após ouvir
fiquei a pensar nas vezes em que
tive certeza: a Certeza é confiança na verdade que vemos, que sentimos...
Mas a verdade é relativa, carece ser
pensada... discutida... interpretada... Pensei
nos amigos, em algumas amigas ...
Em especial, lembrei-me de uma amiga, estudamos juntas e escolhemos tese semelhante, em decorrência, estreitamos
os laços de amizade. Casada à época, há
26 anos, Ela sempre teve certeza
de que
fora traída pelo marido. A certeza
era fruto das evidências, da sua percepção... Para vingar-se , envolvia-se em relacionamentos outros.
Ela e o marido nunca conseguiram
conversar sobre a vida conjugal. As
poucas falas eram fundadas em questões domésticas. Ele, o marido,
demonstrava que não sabia falar
de sentimento, Ela ao falar, entrava em
desequilíbrio.
Certa de que Ele estava
vivendo um relacionamento
extraconjugal, bem mais sério
que os demais, tomou a decisão de
propor a separação, fato que ocorreu após alguns ajustes financeiros.
No decorrer da vida, Ele
soube de alguns envolvimentos amorosos dela e atribuía à sua imaginação. Sempre gostou muito dela mas não sabia dizer, falar de amor. A verdade, para ele era o compromisso com o casamento,
nele ficaria para sempre...
A minha amiga, com o passar
do tempo constatou que o relacionamento extraconjugal,vivido por seu
marido, fora fruto de sua insegurança,
da sua baixa autoestima .
Tomada de “verdades” tomou
decisões, arriscou a sua vida, deixou o seu
amor...
1 comentários:
Parabéns pelo seu Blog, gostei muito, sucesso!
Acredito que, a juntada dos caquinhos de parte da Verdade que a Vida nos propicia, realmente fortalece o autoconhecimento nos diversos papéis que desempenhamos consigo mesmo, com o outro e com o Universo. Que bom!
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