Penso na função do arrependimento em nossa vida.
Não raro ouço pessoas afirmando:“ não me arrependo de nada que fiz ou faço”.
Outras, assim como eu, experimentam o arrependimento. Em decorrência de nossa imaturidade, da falta de tato, agimos sem a devida reflexão e obtemos por conseqüência, a certeza de que ferimos alguém, magoamos ao dizer o que não deveria ser dito ou calamos na hora que deveríamos afirmar a nossa amizade...
A consciência do erro não basta, embora seja a demonstração clara de que estamos crescendo. É necessário partimos para a reabilitação.
Tarefa difícil! A tendência é o desalento, o arrependimento que nos leva ao remorso que consome.
Afirma Joanna de Ângelis, espírito, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco: “... o arrependimento tem somente a função de conscientizar-te do mal feito...” Assim como não devemos insistir no propósito que sabemos ser prejudicial ao outro e a nós mesmos, não podemos agasalhar o arrependimento que consome.
Precisamos de início, do perdão em nós. A seguir, de coragem para iniciarmos uma nova tarefa de reequilíbrio pessoal, diminuindo e reparando os prejuízos que causamos ao outro.
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