Você já experimentou permanecer ao lado de alguém,que deseja ficar em silêncio, por muitos dias, e ignora sua fala e pouco ou nada percebe de sua presença?
A indiferença é manifestação de agressividade que traduz um constrangimento moral.
Ao ouvir ontem a queixa, em forma de desabafo, percebi que a narrativa era um grito de dor. Aliás, tem sido comum a queixa, por parte de diferentes pessoas.
Cabe a pergunta: Por que algumas pessoas permanecem em relações perversas?
Por certo, ao ser questionado, a resposta está pronta. Os filhos são os primeiros indicadores a serem utilizados para justificar a manutenção do vínculo e, sucessivamente, outros poucos.
Os dias passam, os anos, a vida... A mágoa é presença certa, as lamentações também e a vítima, debruçada sobre seu próprio corpo, não reage.
Agressor e agredido seguem feridos, enfermos, prisioneiros da infelicidade, porque não se gostam. Estão mutilados na afeição por si.
A baixa auto-estima permite que fiquemos à margem da vida, sem que possamos desfrutar das relações saudáveis.
O agressor, em que pese aparentemente desfrutar de situação privilegiada, está, na verdade, em estado de miséria interior, igual o da vitima.
A diferença entre ambos é a posição que cada um ocupa.
Alguém, sem sombra de dúvidas, tem que romper a cadeia dolorosa. De um modo geral, é a vítima que procura ajuda nos consultórios de psicologia e, não raro, necessitam de medicação receitada por psiquiatra.
É possível a cura, se houver determinação e força de vontade.
O exercício há de ser diário para a construção da auto-estima.
O exercício há de ser diário para a construção da auto-estima.
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