A notícia de mais um homicídio de uma
mulher, pelo homem que não aceitou o término do relacionamento, causa- nos indignação.
Repetimos ser um absurdo, que
providencias devem ser tomadas a fim de que tal absurdo não mais aconteça. Tal
reação traduz avanço da sociedade inegavelmente.
A violência à mulher se dá, no meu
entender, de tantas outras formas...
Violência que mata sem arma, aquela
consentida, que de forma subliminar vai se instalando e promovendo
a baixa autoestima. Na música, por exemplo, encontramos.
Estávamos em um evento, mulheres
felizes, na pista de dança. Éramos muitas. Em determinado momento, teve início
um determinado gênero musical.
Aos gritos, semelhante à histeria
coletiva, a tal música foi cantada, encenada... Ante a excelente qualidade acústica,
a letra estava muito clara de ser ouvida.
O ritmo que está inserido
comprovadamente na nossa existência era contagiante. A letra,
porém, traduzia o desprezo, o ódio, a repulsa, o preconceito contra a
mulher a menina... Isto comprovadamente é Misoginia!
Ao ocorrer o óbito, conferimos que
aquela mulher foi vitima de um ato de violência, de covardia... E ao cantar
e difundir a música de cunho misógino, quantas mulheres estão vitimadas?
Sem refletir, sem pensar, seguimos sem
identificar em qual estágio de evolução que nos encontramos. Em o livro AUTODESCOBRIMENTO,
Joanna de Ângelis afirma: “Porque ainda não sabe identificar (ou não quer) o
seu estágio de evolução, para bem compreender as necessidades e saber canalizar
as energias, o indivíduo demora-se infrutiferamente nas faixas primárias do
sofrimento, quando lhe cumpre ascender, empreendendo o esforço libertário que o
leva à saúde integral, à felicidade.”.
Precisamos considerar até onde vai a
nossa responsabilidade em todos os acontecimentos, na vivência, no cotidiano.
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