Conversávamos a pouco eu e uma amiga, falávamos das questões da vida. Aquelas tão comuns aos nossos dias.
Eu comentava o quanto me sinto, algumas vezes, tão desencaixada, em algumas situações, junto a algumas pessoas que gosto de verdade, ante certos comportamentos...
O gostar da pessoa, prezar a amizade, não nos impede a percepção do quanto agimos diferentes, somos diferentes, mas nos gostamos.
Não sei se você consegue perceber. Se percebe, consegue avaliar o que significa, pra você, tal percepção. Para mim tem muito valor porque me esforço para separar a pessoa da sua atitude.
Se você me perguntar se é fácil, vou lhe responder que não. Penso que criamos expectativas, idealizamos e julgamos demais...
A amizade é resultado de afinidades, que devem ser considerada para que não feneça ante certos fatos ou acontecimentos.
Ser amigo não é ser igual, pensar igual, desejar igual, querer igual. Aliás, as diferenças que podem unir, podem fornecer o complemento, assim eu sinto em tantos momentos.
Como me faz bem ouvir de uma amiga ou um amigo, a sugestão que me faltava para a realização de uma tarefa, para a tomada de uma decisão. Incrível é chegar à solução jamais pensada por mim.
Então nessa hipótese a diferença é bem vinda, porque soa como complemento, ou seja, era o que faltava.
Ocorre, que o que não veio como complemento, como encaixe na minha forma de pensar, de interpretar, me deixa desencaixada, fora da caixa? Que caixa construir ao longo da minha vida? O que guardo dentro dela? Nela me escondo? É... Tenho de ver...
Bem, preciso pensar... Precisamos pensar ante apagarmos, de excluirmos do ciclo da amizade, antes de afirmarmos decepção... antes de voltarmos correndo para caixa pela pseudo segurança , talvez...
Sem resposta... No momento, vou pensar...
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