Algumas pessoas gostam de ser esquisitas. Se não ficarmos atentos, ficamos esquisitos também. Ser esquisito é estado de espírito.
Identifico como pessoa esquisita aquela que não estabelece com as demais uma relação de cordialidade, esteja onde quer que esteja, independe de sexo, idade ou status social.
Facilmente, identificamos as manifestações esquisitas: pode ser em família, tanto quanto no ambiente profissional. Não podemos deixar de considerar aquelas que cruzamos no cotidiano.
São pessoas que ao entrarem em um elevador,por exemplo, caso haja ascensorista, sussurram o seu destino e não havendo, estendem o braço para identificar o andar, sem cumprimentar os demais.
Esquisitas também são aquelas que mudam de humor e decidem conversar quando querem fazê-lo: São simpáticas pela manhã e a tarde são esquisitas ou despertam esquisitas e sofrem a transformação no decorrer do dia.
Quando pedestres, são cegas à sinalização de trânsito, atravessando a via pública, como se passeasse à beira- mar. Sendo o condutor do veículo, pensam dirigir sozinhas, sem considerar o carona e os demais que desfrutam do espaço comum.
Ao desejarem alguma coisa determinam, ordenam; ao receberem ignoram que realizou.
Marcam o livro emprestado, permanecessem na posse do que pediram por empréstimo e ao devolverem fazem cara feia.
Sentem-se ofendidas por não serem convidas para todos os eventos. Quando convidadas, esquecem de avisar o não comparecimento, deixando o outro à espera.
Gostam de receber mas não saber dar; gostam de dizer as suas verdades mas não sabem ouvir as que são ditas por outrem..
De tudo sabem muito e da vida sabem tão pouco...
Em família, são pesadas demais... no trabalho insuportáveis... no dia- a- dia desagradáveis.
Agora que acabei de escrever e ler me pergunto: será que eu algum momento, sou esquisita?
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